O esporte, um aliado no desenvolvimento de crianças e adolescentes

“Nossa saúde é nosso patrimônio”, assim pontua a pediatra Ana Escobar. Pensando nisso, a prática esportiva é a resposta e pode trazer muitos benefícios para o desenvolvimento das crianças e adolescentes. “Prática esportiva é o que salva crianças e adolescentes de problemas lá na frente”, completa a pediatra.

Segundo o IBGE, no Brasil, uma em cada três crianças entre cinco e nove anos está acima do peso. De acordo com o Ministério da Saúde, nessa faixa etária, 12,9% são obesos. Entre os adolescentes, 18% têm sobrepeso, 9,53% são obesos e 3,98% apresentam obesidade grave.

O sedentarismo e a obesidade infantil, e também na adolescência, têm uma relação muito próxima. O papel dessa relação entre o sedentarismo e a obesidade contribui para graves consequências, tais como doenças cardiovasculares, diabetes, etc.

Por isso, estar sempre em movimento é importantíssimo para crianças e jovens, mas além de todos os benefícios para a saúde física, através do esporte, as crianças e adolescentes aprendem valores importantes como trabalho em equipe, respeito às regras e adversários, disciplina e perseverança. Esses valores podem ser aplicados em outras áreas da vida, como na escola, no trabalho e nas relações pessoais.

Uma rotina com atividades físicas também contribui para o desenvolvimento emocional dos jovens, proporcionando uma sensação de bem-estar e autoconfiança. É uma forma de lidar com o estresse e a ansiedade nos tempos de vestibular e outros desafios desta etapa da vida. Segundo pesquisas do Salk Institute, pessoas que caminham pelo menos três vezes por semana melhoram em até 15% a sua capacidade de aprendizado e concentração. “É um bem para a saúde e para os estudos!”.

O esporte também pode ajudar no desenvolvimento cognitivo, já que a prática regular pode melhorar a capacidade de concentração, tomada de decisões e resolução de problemas.

Quer mais um benefício? A prática esportiva também pode ser uma forma de inclusão social, já que pode reunir pessoas de diferentes origens e culturas em um ambiente saudável e de respeito mútuo. “A gente consegue unir todo mundo através do esporte e é isso que pra gente”, Bianca Terni.

Apesar da prática esportiva trazer muitos benefícios, os jogos e aparelhos eletrônicos têm tomado muito tempo das novas gerações e se tornado prejudicial, se usado sem limite de controle de tempo, de forma desregrada. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, crianças com menos de dois anos devem ficar longe de aparelhos eletrônicos. Já, de dois a sete anos: uma hora por dia, no máximo. E para crianças de sete anos para cima, apenas duas horas por dia. “Nós temos a obrigação de resgatar as crianças deste modo de vida sedentário. E que gera muita ansiedade e irritabilidade.”, afirma a Fisioterapeuta, Bianca Terni.